Brasil está acima da média mundial de consumo de música

Brasil está acima da média mundial de consumo de música Brasil está acima da média mundial de consumo de música
Foto: Divulgação / Spotify

A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), que representa a indústria da música gravada em todo o mundo, lançou o relatório Engaging with Music 2023, estudo global que examina como as pessoas em todo o mundo se envolvem, acessam e se sentem em relação à música. O relatório é acompanhado por um recorte do mercado brasileiro, divulgado pela Pro-Música Brasil, entidade que reúne as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil.

O levantamento revela que o tempo médio de consumo de música no mundo atingiu um novo recorde: 20,7 horas por semana. Os brasileiros superam a média mundial, com 24,9 horas semanais ouvindo música.

Com base nas respostas de mais de 43 mil pessoas em 26 países, o relatório é a maior pesquisa global com este tipo de enfoque.

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Confira as principais conclusões do relatório de 2023 no Brasil e no mundo:

Estamos ouvindo mais música do que nunca

No mundo: 20,7 horas – o tempo, em média, que as pessoas passam ouvindo música por semana (acima das 20,1 horas em 2022). O crescimento do tempo semanal de audição em 2023, significou treze músicas adicionais de três minutos por semana neste ano, em média. No Brasil são 24,9 horas semanais ouvindo música, em média.

Estamos interagindo com a música através de mais métodos

No mundo: 79% das pessoas são de opinião que existem mais formas de ouvir música do que nunca (contra 76% em 2022). Em média, as pessoas usam mais de sete métodos diferentes para interagir com a música. No Brasil 82% do público acha que existem mais formas de ouvir música agora do que nunca. Em média, os brasileiros usam 9 métodos diferentes para consumir música.

Existe um grande conhecimento da Inteligência Artificial entre os fãs de música, mas quase todos pensam que a criatividade humana deve ser respeitada. No mundo, 79% concordam que a criatividade humana é essencial para a criação musical. No Brasil, 85% concordam. No mundo: 74% das pessoas que conhecem as capacidades musicais da IA concordam que a IA não deve ser utilizada para clonar ou personificar artistas musicais sem autorização.

No Brasil, 70% dos consumidores de música acham que a IA não deve ser utilizada para clonar ou personificar artistas musicais sem autorização.

Variedade de gêneros

No mundo: os fãs ouvem em média mais de 8 gêneros musicais diferentes. No Brasil são mais de 10 gêneros musicais diferentes ouvidos, em média

A música é extremamente importante para a nossa saúde mental e bem-estar

No mundo: 71% dizem que a música é importante para a saúde mental. No Brasil: 83% das pessoas afirmam o mesmo.

A música não licenciada ainda é um problema significativo

No mundo, 29% usam meios não licenciados ou ilegais para ouvir ou obter música. No Brasil, 47% é o índice de consumidores de música através de métodos ilegais ou não licenciados.

“A música é extremamente importante para a vida das pessoas. Engaging with Music mostra como os fãs estão aproveitando as oportunidades para ouvir mais música e de mais maneiras do que nunca”, observa Frances Moore, Diretora Executiva da IFPI. “No entanto, o uso de música não licenciada continua a ser um problema significativo para a comunidade musical, especialmente à medida que as tecnologias continuam a evoluir. Precisamos continuar a fazer tudo ao nosso alcance para apoiar e proteger o valor da música.”

Segundo Paulo Rosa, Presidente da Pró-Música Brasil, “o relatório Engaging with Music é uma importante ferramenta para se entender como o consumo de música gravada vem se transformando nos últimos anos, firmando-se cada vez mais a percepção de uma multiplicidade de modelos e formatos de acesso ao conteúdo musical, o que beneficia a todos os participantes da cadeia produtiva do setor, e sobretudo, ao público consumidor final e fãs de música de uma forma geral”.

E continua: “Os dados específicos da pesquisa relativos ao mercado brasileiro revelam vários aspectos positivos, como por exemplo o fato das informações nacionais estarem em geral bastante próximas às médias globais, o que demonstra que o setor de música gravada no Brasil está em linha com o que se pratica nos principais mercados musicais do mundo. No caso de utilização de meios ‘piratas’ para acesso à música, entretanto, estamos acima da média mundial (29% global X 47% Brasil) o que reforça a necessidade de trabalho contínuo do setor e atenção dos legisladores e governos, para a proteção tanto dos criadores e artistas, como do mercado musical legítimo de música gravada e a continuidade de seu desenvolvimento”.

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